terça-feira, 30 de novembro de 2010

Chicotinho Queimado

Quem nunca brincou de chicotinho queimado? Se você nunca brincou, deixa eu explicar como é: um dos participantes será o chicotinho queimado. Ele irá esconder um objeto para que os outros o encontrem. Quando alguém se aproximar do objeto o Chicotinho queimado vai dando pistas: Diz “Quente” se a pessoa estiver perto do objeto, “frio” se estiver longe, “morno” se estiver se aproximando.

Legal, né? Quando eu era criança eu me divertia muito com isso. Hoje, fico extremamente irritado. O Sexto, talvez por algum trauma, cisma em só ele ser o chicotinho queimado. E pra piorar ele escolhe os objetos aleatoriamente. Geralmente, o objeto escolhido é aquele que precisamos num justo momento. Ou seja, a gente vai direto onde guardamos ou vimos o objeto pela última vez e ele não está lá. Quando nos damos conta, estamos procurando o tal objeto nos lugares mais inusitados: embaixo da cama, sob o travesseiro...e por aí vai. Invariavelmente, desistimos e só vamos encontrá-lo horas ou dias depois quando não precisamos mais dele ou o Sexto tenha desistido da brincadeira. Imagino o ar de orgulho dele quando vence. Também pudera, ele nunca dá a dica de "quente" ou "frio", pô! Assim não vale.

Mas ontem eu ganhei, aliás, minha esposa ganhou. Ha! Ha! Logo que eu deitei pra dormir, já levei umas três picadas de mosquito. Muito p... da vida, fui pegar aquela raquete elétrica de matar insetos voadores e onde ela estava?! Claro, ao lado da minha cama onde ela sempre fica é que não. Putz, onze e meia da noite e o Sexto querendo brincar de chicotinho queimado. Só que ontem minha esposa, que já tinha rodado a casa toda, encontrou a raquete não muito distante de onde ela costuma ficar. Talvez, o Sexto tenha tentado usar a técnica do "lugar tão óbvio que ninguém vai encontrar". Mas dessa vez não funcionou. Perdeu, Mané!

Daí eu, que já estou me tornando o Gustavo Kuerten da raquete de mosquito, mandei mais um pro beleleu. hehehehe

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pacto com o cão

É, galera, o Sexto continua aprontando. Ele da uma pausa e quando parece que tudo vai bem, pronto, mais uma. Pelo menos nesse caso temos algo em comum, aliás, em comum com o pessoal lá de casa...ele gosta de cachorro! Tudo bem que a cachorrada lá de casa não tem mordomia: nada de guloseimas, resto de comida, deitar no sofá...essas coisas que esses que tentam humanizar cachorro fazem e depois tem que aturar um rei canino dentro de casa.

Ah, vocês devem estar se perguntando como eu descobri que o Sexto gosta de cães, né? Simples: ele tem pacto com a minha cadela. Antes eu pensava que era alguma distração do pessoal lá de casa, mas que nada. Perguntei pra todo mundo: quem não fechou direito a porta da cozinha? Como o silêncio, seguido daquela cara de inocência, foi geral, creditei mais esta para o sorrateiro habitante da minha casa. Justamente quando a mesa está cheia de gostosuras, ele "da mole" pra minha cadela entrar e fazer a limpa! grrrrr Dessa vez foi toda a manteiga, alguns biscoitos e o pão doce! É claro que não descontamos na cadela, coitada. Afinal, quem resistiria? Mas ela ficou sem ração. De pança cheia ela nem ligou. Até percebi um sorrisinho de escárnio nela, mas acho que foi só impressão.

É, mas teve uma vez que a dupla (cadela e Sexto) se deu mal. Quer dizer, mais ou menos. Como ela penetrou na cozinha e não encontrou nada, atacou a despensa. Só que na pressa, ela só surrupiou um saco de farinha de trigo. Imagina! Segui o rastro e encotrei a cadela com a boca que mais parecia uma forma de gesso! hahaha. Meu único receio era aquela massaroca endurecer dentro dela e ela virar uma estátua peluda. Porém, nada que o estômago de um canino não tirasse de letra. A mim só restou a limpeza geral.

É isso! Um dia eu dou o flagrante.

sábado, 13 de novembro de 2010

Café da manhã o dia todo

Estou trabalhando em Petrópolis...vulgo, acordo cedo todos os dias e sou o primeiro a tomar café da manhã. Como a galera da casa vem em seguida, deixo a mesa com tudo engatilhado. O combinado é que o último guarde, pelo menos, as coisas da geladeira. Isso é o mínimo, né?

O problema é que faz tempo que não consigo comer a manteiga cremosinha. Não, não é porque ela está gelada e dura. Pelo contrário: parece mais é manteiga de garrafa, saca? Apesar de dizerem que guardaram na tudo, alguém (não se sabe quem) a tira só de sacanagem. Aliás, acho que andam tomando café da manhã ao longo do dia todo porque a mesa está sempre muito parecida como quando a deixamos de manhã. Ou seja, biscoito, pão, faca usada, prato usado, muito farelo na toalha e até copos com sobra de alguma coisa que ficou indecifrável. Acabo usando uma colher pra entornar manteiga no meu pão, fazer o quê? Fome não tem olho.

Não adianta mais dar bronca porque ninguém assume a bagunça. É isso. Mais uma pra conta do Sexto, então.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Masculino ou Feminino

As confusões que o Sexto faz lá em casa são tão variadas que me dificulta seguir uma linha de investigação. Como lá em casa estamos divididos, basicamente, no sexo masculino e feminino, achei que seria fácil começar determinando o sexo deste ser misterioso até desmascará-lo de uma vez por todas.

O tipo de evidência, por exemplo, da uma pista. Comecei a prestar atenção e, de repente, opa! Começaram a sumir as cuecas da minha gaveta, pelos (não pentelhos) no sabonete, tampa da privada aberta...Ótimo, já estava fechando o cerco. Afinal, essas evidências são, definitivamente, coisa de homem, certo? Ou seja, se não fui eu e nem meus filhos (pelo menos é o que eles sempre dizem), só restava um suposto amante da minha esposa. Pressionei e minha esposa jurou de pés juntos e com as mãos pra trás que ela não tem amante. Logo, o Sexto é do sexo masculino!

Beleza!! Então, seria uma questão de tempo e algumas iscas para eu decifrar este mistério. Nossa, que empolgação! Com certeza, a solução do caso resolveria o problema de relacionamento no seio de várias famílias. Já até imaginava as manchetes no jornal. Finalmente, este bagunceiro, gaiato, desagregador e aproveitador seria revelado! A casa ia cair pra ele! hehehe

Mas, para a minha desilusão e desespero eis que escuto uma baita discussão entre minha filha e minha esposa. Sim, elas discutiam coisas do tipo: onde está a pinça, quem encheu a escova de cabelo, cade o batom, quem usou todos os absorventes e não repôs...

Putz, e agora? Seria o Sexto andrógino, bi, drag?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mesa multitreco

Pessoal, hoje reparei na mesa onde fica o meu computador. Nossa, tem de tudo! Coisas úteis e que devem mesmo estar numa mesa: caneta, grampeador, papel pra anotação, alguns CDs e tal...Mas tem outra coisas estranhas: um tubo de remédio pra nariz vazio, uma piranha de cabelo, dois óculos velhos, uma fita K7(!), um benjamim, duas caixas de óculos vazias, uma toalha de rosto, uma xícara vazia de café, uma caixa de folhas secas de manacá, uma embalagem de celular vazia, um localizador de satélites (GPS), uma caixa cheia de calendários de bolso de mulheres nuas, panfletos de propagandas, um jornal antigo, um convite para um evento que já terminou faz tempo, um Palm IIIe (que nem sei se funciona), um carregador de celular que não serve em nenhum celular atualmente, uma filmadora, um lenço de papel usado (argh!) e...poeira...muita poeira!

A mesa mais parece uma bancada de brechó ou coisa parecida.

Tudo bem. Confesso que algumas coisas fui eu mesmo quem colocou na mesa e foram ficando. O problema é descobrir quem colocou os outros itens. Pra variar, ninguém assume a responsabilidade. É claro que a culpa é do O Sexto, né?

Bom, depois dessa, só me resta partir para uma faxina geral porque, no momento, não tenho onde colocar mais nada, nem minhas mãos que só tem espaço pra ficarem no teclado e no mouse.

Ok. Mãos à obra!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Minha sócia: a Light

Quem não tem grandes empresas como sócias? Concessionárias de luz, água, telefone...Eu tenho e aposto que estão bem felizes comigo. Quer dizer, comigo não, mas com O Sexto. Sim, com ele mesmo. Aqui ninguém assume quando deixam um "rastro" de luzes acesas pela casa. O bobo aqui é quem fica, igual a um maluco, apagando uma por uma.

Não sei se ele tem medo do escuro ou tá a fim de me sacanear. Minha casa é grande e há poucas coisas piores do que, assim que a gente se deita, reparar que tem uma luz acesa no outro andar. É claro que primeiro eu pergunto (aos berros) quem foi que deixou a maldita acesa, mas a resposta é...todo mundo fingindo que está dormindo. :o/ Lá vou eu. Humpf! Tudo o que eu quero é não ser dos maiores sócios "acionistas" destas empresas.

Apaga a Luz!!!!!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Toalha usada

Aqui em casa são três banheiros com chuveiro, para cinco pessoas. Ótimo, né? Com o mínimo de organização, todo mundo usufrui tranquilamente de um dos melhores locais que uma casa pode ter. Pense bem: ali, além de se limpar e se embelezar, é um ótimo lugar para reflexão, leitura etc etc. Quem nunca curtiu um bom banheiro, não sabe o que anda perdendo. Ainda mais quando ele é particular, mesmo.

O problema é que nosso ilustre desconhecido, O Sexto, também tem essa área como uma de suas favoritas, com certeza. Vou listar algumas coisinhas: sumiço do cortador de unhas, sumiço do fio dental, sumiço do pente, do shampoo, sumiço da tesoura, sumiço do barbeador, tubo de pasta de dente "amassada" no lugar errado...que mais? Xiii, um montão de coisas. Agora, coisa pra tirar do sério, é encontrar nossa toalha molhada! Isso é enlouquecedor. Ainda mais em dia frio.

Já tentei descobrir o recém banhado, mas niguém se acusa. Ok, já pensei no Ricardão também, mas minha esposa jurou de pés juntos que não é ele...ele não é sacana e não gosta de deixar pistas tão óbvias.
Diante de tal argumento, resolvi relevar. Sabe como é: antes corno do que corno manso.

Enfim, como suspeitos, restaram os filhos e a empregada. Na próxima sessão de tortura, eu descubro.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Molhando a palavra

Tem gente que mata a sede com refrigerante, mate, refresco, cerveja e por aí vai. Eu mato a sede com água mesmo. Tudo bem que uma cervejinha gelada pra molhar a palavra é uma tentação, mas não é sempre, né?

Pois bem, "automatizei" a minha cozinha com uma dessas geladeiras que tem aquela torneirinha providencial na porta. É ótimo! Nem precisa abrir a porta, tirar garrafa...é só servir! Aliás, melhor ainda quando tem água. Sim, porque na geladeira aqui de casa a gente tem que manter o reservatório abastecido. E de quem é essa tarefa?! Teoricamente, daquele primeiro que reparou na falta d'água. E quem é o primeiro que repara nisso? Simples, é aquele que tem a boa vontade de encher o bregueti, porque quem viu primeiro, ah, isso ninguém sabe. Aqui, para evitar discussões, o eleito é sempre O Sexto. É nele, inclusive, que cai a culpa por ter tomado o último "meio copo" e não reabastecido o treco.

Outro dia eu cronometrei: foram dois minutos e pouco para colocar dois litros d'água na paradinha. Realmente, muito tempo, né? Ou não?

Resumindo: minha próxima geladeira vai ter que ter um ligação direta com a água filtrada.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Horário político

Tem coisa mais chata do que o horário político? Acho que a única coisa que se compara com isso é a Hora do Brasil nas rádios, né, não? Nestas horas, as únicas coisas que nos salvam são um bom CD e uma TV por assinatura.
Imagina você no carro e, de repente: - Em Brasília, dezenove horas. Daí, quase que instantaneamente, colocamos o CD pra tocar sem nem nos importamos em saber qual está na gaveta. Só queremos nos livrar daquela ladainha.
Na TV é parecido: - Interrompemos nossa programação para a propaganda eleitoral gratuita. De forma semelhante, pegamos o controle remoto e...epa! Cadê o controle?! Por que o controle tem que ficar rodando pela casa toda se, normalmente, ele só serve pra mudar o canal da televisão. Sem contar que, na maioria das vezes, ele não está ao alcance de nossas mãos.
Aqui em casa, normalmente, é isso o que acontece. E quem mudou o controle de lugar? Quem? É claro que não foi ninguém "de carne e osso", mas o misterioso O Sexto. Sim, porque ninguém vai assumir essa responsabilidade, né? Nessas horas damos um suspiro profundo, soltamos um palavrão em voz baixa e levantamos em busca dessa obra de Deus chamada controle remoto. Quando ele está ao alcance da vista, tudo bem. Mas e quando ele não está em nenhum lugar, pelo menos, plausível? Toca de rodar a casa toda, olhar em tudo que é canto, embaixo da cama, sob o travesseiro, até dentro das gavetas, sabe-se lá porque.
Da última vez que o procurei, acabei encontrando-o no parapeito da janela da cozinha! Como é que ele foi parar lá e pra quê? Pra que serve o controle remoto da TV da sala (que fica em outro andar) na cozinha? Será que tentaram ligar o fogão, o microondas ou o liquidificador? Vai saber.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De quem é aquela criança?

Na boa. Tem coisa mais nojenta do que encontrar no vaso sanitário "algo" deixado por outra pessoa? Pensa bem: a gente chega "cheio de vontade" e quando levanta a tampa tem aquele indivíduo nos esperando com cara de sem pai nem mãe. Será que da tanto trabalho apertar o botãozinho da descarga e verificar se tudo já foi "passear" no rio? Te juro que me deu vontade de achar o pai (ou mãe) da criança pela impressão digital, mas pelo estado de decomposição daquele corpicho, acho que não seria mais possível. Até pensei em fazer um exame de DNA, porém o preço não compensava. Fora a dificuldade para explicar para a recepcionista do que exatamente eu estava falando. Em fim...

Sem outra opção, prendi a respiração e acionei a descarga...adivinhou, né? O bruto entupiu tudo. Que raiva! Aos brados chamei pelo escultor daquela obra. Ninguém assumiu e o mais próximo de mim saiu de fininho assoviando uma canção qualquer com a maior cara de "eu nem sei do que você está falando".

Tudo bem. Desentupidor em punho, balde d'água e disposição, lá fui eu. Deu trabalho, viu? Soca, soca, joga água, soca, soca, joga água...até que finalmente o bruto se foi. Ufa!

Sem dúvida, foi a coisa mais humana que O Sexto já aprontou comigo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Música grudenta

Sabe quando você acorda com uma música na cabeça e, por mais que você tente, ela não desgruda, principalmente quando você não gosta dela? Hoje de manhã foi assim. Dizem que para tirá-la da cabeça, a melhor coisa é ouvir outras músicas. Resolvi testar. Pensei um pouco e resolvi curtir um Pink Floyd.

Pois bem, peguei o CD e quando abri a capa...Surpresa! Tinha um outro CD nada a ver lá dentro. Que saco! Procurei no carrossel do aparelho, abri outras tantas capas, e nada. Cara, onde está o CD? Aí enlouqueci. Abri a gaveta do micro, do notebook, vasculhei no carro...revirei tudo. Até que, como última alternativa, perguntei pra galera: - quem escutou Pink Floyd? Quem mexeu no CD? Humpf! Não poderia esperar outra resposta: "não fui eu". Claro, né?

P...dentro das calças, desisti de ouvir música e esperar a boa vontade do O Sexto. Mais cedo ou mais tarde ele me devolverá o CD. Talvez, ele tenha o mesmo gosto musical que eu. Vai saber.

Enquanto isso, a maldita música fica martelando na minha cabeça. @%*$#uuuuuuu!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Huuummm...vou comer pudim!

Putz, aconteceu novamente! Isso já tá ficando corriqueiro. Hoje foi com o pudim, mas acontece também com outras coisas deliciosas. Sabe quando você sabe que tem um doce maravilhoso na geladeira e torce pra ter um pedacinho quando você chega em casa? Pois é. Cheguei em casa com água na boca e já fui logo abrindo a geladeira. Caráca, isso nem me surpreende mais. Realmente, tinha um pedacinho. Mas o pedacinho era tão pequenininho, mas tão pequeninho, que fiquei entre lamber, lavar ou quebrar o prato num acesso de ira.

Alguém sempre faz isso, deixa aquele pedacinho minúsculo só pra se mostrar caridoso, ou sei lá. Tipo: olha, deixei um pedacinho pra você. Que nada! Deixou foi o prato pro bobo lavar, isso sim.

E o mané aqui ainda se da ao trabalho de perguntar quem foi que "não" comeu o último pedaço. Claro, a resposta é sempre um silêncio total e todos se entreolhando com aquele semblante que mistura suspeita e o famoso "não fui". Ou seja, mais uma pra conta do O Sexto.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cadê o papel?

Eu tenho um tio que parece um pato. Ele mal acaba a refeição e não da 10 minutinhos, já corre pro banheiro. Aliás, ele até ganhou um concurso há uns anos atrás. Alguém tinha que dizer o que é a coisa mais rápida do mundo.

Foi o primeiro palestrante e disse que a coisa mais rápida do mundo é a luz.
O segundo se saiu melhor porque disse que a coisa mais rápida do mundo é o pensamento.  - A gente nem pensa em pensar e já está pensando. Disse ele.
Mas quem ganhou o prêmio foi meu tio. Na sua teoria, ele disse que a coisa mais rápida é a diarréia. Ele exemplificou contando que uma vez lhe bateu uma dor de barriga muito forte, correu pro banheiro e que, quando chegou lá, não deu nem tempo de pensar em acender a luz e já tinha se borrado todo.

Pode ser que nada tão trágico já tenha acontecido contigo, mas quem é que nunca, quando terminou de fazer "a coisa" no banheiro, foi procurar o papel higiênico e só encontrou aquele rolinho de papelão vazio?

Pois é, agora vai procurar quem foi que não se deu ao trabalho de repor o papel. Isso acontece sempre aqui em casa. Como nunca foi ninguém, imagino que isso deve ser mais uma brincadeira de mal gosto do O Sexto...sem dúvida!

Quem é o misterioso "O Sexto"?

Bom, aqui em casa somos 5 pessoas. Por isso, batizamos esta "entidade" misteriosa de O Sexto. Tenho certeza de que tal tipo de entidade existe em todos os lugares onde habite um grupo ou uma só pessoa. Alguns nem se deram conta dele, outros já o perceberam, mas a maioria ainda nem se deu conta, apesar de todos já terem sofrido, com maior ou menor frequencia, algumas das suas traquinagens.

Pode ser que você o trate por outro nome e eu tenho a maior curiosidade em saber como você o chama, mas aqui, no seio da minha família, nós sempre o tratamos por O Sexto.

Curiosos? Vou listar algumas de suas traquinagens para que você perceba do que, ou de quem, eu falo.

1 - Algum objeto já desapareceu misteriosamente de onde foi colocado e nunca mais apareceu, ou foi encontrado em um outro local totalmente diferente ou no mesmo local vários dias após o sumiço e todos dizem "não fui eu"?
2 - Algum objeto já apareceu quebrado ou com sinais de usado e todos dizem "não fui eu"?
3 - Alguém já guardou uma guloseima, não encontrou e todos dizem "não fui eu"?
4 - Alguém já encontrou luzes acesas em vários cômodos onde não havia ninguém e todos dizem "não fui eu"?

Pois é, esses são alguns casos comuns onde o O Sexto atua aqui em casa. Estou tão intrigado com isso que passarei a relatar o que ele anda aprontando.