quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De quem é aquela criança?

Na boa. Tem coisa mais nojenta do que encontrar no vaso sanitário "algo" deixado por outra pessoa? Pensa bem: a gente chega "cheio de vontade" e quando levanta a tampa tem aquele indivíduo nos esperando com cara de sem pai nem mãe. Será que da tanto trabalho apertar o botãozinho da descarga e verificar se tudo já foi "passear" no rio? Te juro que me deu vontade de achar o pai (ou mãe) da criança pela impressão digital, mas pelo estado de decomposição daquele corpicho, acho que não seria mais possível. Até pensei em fazer um exame de DNA, porém o preço não compensava. Fora a dificuldade para explicar para a recepcionista do que exatamente eu estava falando. Em fim...

Sem outra opção, prendi a respiração e acionei a descarga...adivinhou, né? O bruto entupiu tudo. Que raiva! Aos brados chamei pelo escultor daquela obra. Ninguém assumiu e o mais próximo de mim saiu de fininho assoviando uma canção qualquer com a maior cara de "eu nem sei do que você está falando".

Tudo bem. Desentupidor em punho, balde d'água e disposição, lá fui eu. Deu trabalho, viu? Soca, soca, joga água, soca, soca, joga água...até que finalmente o bruto se foi. Ufa!

Sem dúvida, foi a coisa mais humana que O Sexto já aprontou comigo.

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