Tem gente que mata a sede com refrigerante, mate, refresco, cerveja e por aí vai. Eu mato a sede com água mesmo. Tudo bem que uma cervejinha gelada pra molhar a palavra é uma tentação, mas não é sempre, né?
Pois bem, "automatizei" a minha cozinha com uma dessas geladeiras que tem aquela torneirinha providencial na porta. É ótimo! Nem precisa abrir a porta, tirar garrafa...é só servir! Aliás, melhor ainda quando tem água. Sim, porque na geladeira aqui de casa a gente tem que manter o reservatório abastecido. E de quem é essa tarefa?! Teoricamente, daquele primeiro que reparou na falta d'água. E quem é o primeiro que repara nisso? Simples, é aquele que tem a boa vontade de encher o bregueti, porque quem viu primeiro, ah, isso ninguém sabe. Aqui, para evitar discussões, o eleito é sempre O Sexto. É nele, inclusive, que cai a culpa por ter tomado o último "meio copo" e não reabastecido o treco.
Outro dia eu cronometrei: foram dois minutos e pouco para colocar dois litros d'água na paradinha. Realmente, muito tempo, né? Ou não?
Resumindo: minha próxima geladeira vai ter que ter um ligação direta com a água filtrada.
Ser misterioso que age sorrateiramente em nossas casas. Não sei se por timidez ou gaiatice, ele nunca aparece ou assume a responsabilidade de seus atos. O fato é que, apesar de causar discussões e brigas com suas atitudes, às vezes, mais raramente, ele pode nos surpreender de maneira favorável. Aqui em casa, independente de qualquer coisa, o tratamos carinhosamente por O Sexto.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Horário político
Tem coisa mais chata do que o horário político? Acho que a única coisa que se compara com isso é a Hora do Brasil nas rádios, né, não? Nestas horas, as únicas coisas que nos salvam são um bom CD e uma TV por assinatura.
Imagina você no carro e, de repente: - Em Brasília, dezenove horas. Daí, quase que instantaneamente, colocamos o CD pra tocar sem nem nos importamos em saber qual está na gaveta. Só queremos nos livrar daquela ladainha.
Na TV é parecido: - Interrompemos nossa programação para a propaganda eleitoral gratuita. De forma semelhante, pegamos o controle remoto e...epa! Cadê o controle?! Por que o controle tem que ficar rodando pela casa toda se, normalmente, ele só serve pra mudar o canal da televisão. Sem contar que, na maioria das vezes, ele não está ao alcance de nossas mãos.
Aqui em casa, normalmente, é isso o que acontece. E quem mudou o controle de lugar? Quem? É claro que não foi ninguém "de carne e osso", mas o misterioso O Sexto. Sim, porque ninguém vai assumir essa responsabilidade, né? Nessas horas damos um suspiro profundo, soltamos um palavrão em voz baixa e levantamos em busca dessa obra de Deus chamada controle remoto. Quando ele está ao alcance da vista, tudo bem. Mas e quando ele não está em nenhum lugar, pelo menos, plausível? Toca de rodar a casa toda, olhar em tudo que é canto, embaixo da cama, sob o travesseiro, até dentro das gavetas, sabe-se lá porque.
Da última vez que o procurei, acabei encontrando-o no parapeito da janela da cozinha! Como é que ele foi parar lá e pra quê? Pra que serve o controle remoto da TV da sala (que fica em outro andar) na cozinha? Será que tentaram ligar o fogão, o microondas ou o liquidificador? Vai saber.
Imagina você no carro e, de repente: - Em Brasília, dezenove horas. Daí, quase que instantaneamente, colocamos o CD pra tocar sem nem nos importamos em saber qual está na gaveta. Só queremos nos livrar daquela ladainha.
Na TV é parecido: - Interrompemos nossa programação para a propaganda eleitoral gratuita. De forma semelhante, pegamos o controle remoto e...epa! Cadê o controle?! Por que o controle tem que ficar rodando pela casa toda se, normalmente, ele só serve pra mudar o canal da televisão. Sem contar que, na maioria das vezes, ele não está ao alcance de nossas mãos.
Aqui em casa, normalmente, é isso o que acontece. E quem mudou o controle de lugar? Quem? É claro que não foi ninguém "de carne e osso", mas o misterioso O Sexto. Sim, porque ninguém vai assumir essa responsabilidade, né? Nessas horas damos um suspiro profundo, soltamos um palavrão em voz baixa e levantamos em busca dessa obra de Deus chamada controle remoto. Quando ele está ao alcance da vista, tudo bem. Mas e quando ele não está em nenhum lugar, pelo menos, plausível? Toca de rodar a casa toda, olhar em tudo que é canto, embaixo da cama, sob o travesseiro, até dentro das gavetas, sabe-se lá porque.
Da última vez que o procurei, acabei encontrando-o no parapeito da janela da cozinha! Como é que ele foi parar lá e pra quê? Pra que serve o controle remoto da TV da sala (que fica em outro andar) na cozinha? Será que tentaram ligar o fogão, o microondas ou o liquidificador? Vai saber.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
De quem é aquela criança?
Na boa. Tem coisa mais nojenta do que encontrar no vaso sanitário "algo" deixado por outra pessoa? Pensa bem: a gente chega "cheio de vontade" e quando levanta a tampa tem aquele indivíduo nos esperando com cara de sem pai nem mãe. Será que da tanto trabalho apertar o botãozinho da descarga e verificar se tudo já foi "passear" no rio? Te juro que me deu vontade de achar o pai (ou mãe) da criança pela impressão digital, mas pelo estado de decomposição daquele corpicho, acho que não seria mais possível. Até pensei em fazer um exame de DNA, porém o preço não compensava. Fora a dificuldade para explicar para a recepcionista do que exatamente eu estava falando. Em fim...
Sem outra opção, prendi a respiração e acionei a descarga...adivinhou, né? O bruto entupiu tudo. Que raiva! Aos brados chamei pelo escultor daquela obra. Ninguém assumiu e o mais próximo de mim saiu de fininho assoviando uma canção qualquer com a maior cara de "eu nem sei do que você está falando".
Tudo bem. Desentupidor em punho, balde d'água e disposição, lá fui eu. Deu trabalho, viu? Soca, soca, joga água, soca, soca, joga água...até que finalmente o bruto se foi. Ufa!
Sem dúvida, foi a coisa mais humana que O Sexto já aprontou comigo.
Sem outra opção, prendi a respiração e acionei a descarga...adivinhou, né? O bruto entupiu tudo. Que raiva! Aos brados chamei pelo escultor daquela obra. Ninguém assumiu e o mais próximo de mim saiu de fininho assoviando uma canção qualquer com a maior cara de "eu nem sei do que você está falando".
Tudo bem. Desentupidor em punho, balde d'água e disposição, lá fui eu. Deu trabalho, viu? Soca, soca, joga água, soca, soca, joga água...até que finalmente o bruto se foi. Ufa!
Sem dúvida, foi a coisa mais humana que O Sexto já aprontou comigo.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Música grudenta
Sabe quando você acorda com uma música na cabeça e, por mais que você tente, ela não desgruda, principalmente quando você não gosta dela? Hoje de manhã foi assim. Dizem que para tirá-la da cabeça, a melhor coisa é ouvir outras músicas. Resolvi testar. Pensei um pouco e resolvi curtir um Pink Floyd.
Pois bem, peguei o CD e quando abri a capa...Surpresa! Tinha um outro CD nada a ver lá dentro. Que saco! Procurei no carrossel do aparelho, abri outras tantas capas, e nada. Cara, onde está o CD? Aí enlouqueci. Abri a gaveta do micro, do notebook, vasculhei no carro...revirei tudo. Até que, como última alternativa, perguntei pra galera: - quem escutou Pink Floyd? Quem mexeu no CD? Humpf! Não poderia esperar outra resposta: "não fui eu". Claro, né?
P...dentro das calças, desisti de ouvir música e esperar a boa vontade do O Sexto. Mais cedo ou mais tarde ele me devolverá o CD. Talvez, ele tenha o mesmo gosto musical que eu. Vai saber.
Enquanto isso, a maldita música fica martelando na minha cabeça. @%*$#uuuuuuu!
Pois bem, peguei o CD e quando abri a capa...Surpresa! Tinha um outro CD nada a ver lá dentro. Que saco! Procurei no carrossel do aparelho, abri outras tantas capas, e nada. Cara, onde está o CD? Aí enlouqueci. Abri a gaveta do micro, do notebook, vasculhei no carro...revirei tudo. Até que, como última alternativa, perguntei pra galera: - quem escutou Pink Floyd? Quem mexeu no CD? Humpf! Não poderia esperar outra resposta: "não fui eu". Claro, né?
P...dentro das calças, desisti de ouvir música e esperar a boa vontade do O Sexto. Mais cedo ou mais tarde ele me devolverá o CD. Talvez, ele tenha o mesmo gosto musical que eu. Vai saber.
Enquanto isso, a maldita música fica martelando na minha cabeça. @%*$#uuuuuuu!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Huuummm...vou comer pudim!
Putz, aconteceu novamente! Isso já tá ficando corriqueiro. Hoje foi com o pudim, mas acontece também com outras coisas deliciosas. Sabe quando você sabe que tem um doce maravilhoso na geladeira e torce pra ter um pedacinho quando você chega em casa? Pois é. Cheguei em casa com água na boca e já fui logo abrindo a geladeira. Caráca, isso nem me surpreende mais. Realmente, tinha um pedacinho. Mas o pedacinho era tão pequenininho, mas tão pequeninho, que fiquei entre lamber, lavar ou quebrar o prato num acesso de ira.
Alguém sempre faz isso, deixa aquele pedacinho minúsculo só pra se mostrar caridoso, ou sei lá. Tipo: olha, deixei um pedacinho pra você. Que nada! Deixou foi o prato pro bobo lavar, isso sim.
E o mané aqui ainda se da ao trabalho de perguntar quem foi que "não" comeu o último pedaço. Claro, a resposta é sempre um silêncio total e todos se entreolhando com aquele semblante que mistura suspeita e o famoso "não fui". Ou seja, mais uma pra conta do O Sexto.
Alguém sempre faz isso, deixa aquele pedacinho minúsculo só pra se mostrar caridoso, ou sei lá. Tipo: olha, deixei um pedacinho pra você. Que nada! Deixou foi o prato pro bobo lavar, isso sim.
E o mané aqui ainda se da ao trabalho de perguntar quem foi que "não" comeu o último pedaço. Claro, a resposta é sempre um silêncio total e todos se entreolhando com aquele semblante que mistura suspeita e o famoso "não fui". Ou seja, mais uma pra conta do O Sexto.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Cadê o papel?
Eu tenho um tio que parece um pato. Ele mal acaba a refeição e não da 10 minutinhos, já corre pro banheiro. Aliás, ele até ganhou um concurso há uns anos atrás. Alguém tinha que dizer o que é a coisa mais rápida do mundo.
Foi o primeiro palestrante e disse que a coisa mais rápida do mundo é a luz.
O segundo se saiu melhor porque disse que a coisa mais rápida do mundo é o pensamento. - A gente nem pensa em pensar e já está pensando. Disse ele.
Mas quem ganhou o prêmio foi meu tio. Na sua teoria, ele disse que a coisa mais rápida é a diarréia. Ele exemplificou contando que uma vez lhe bateu uma dor de barriga muito forte, correu pro banheiro e que, quando chegou lá, não deu nem tempo de pensar em acender a luz e já tinha se borrado todo.
Pode ser que nada tão trágico já tenha acontecido contigo, mas quem é que nunca, quando terminou de fazer "a coisa" no banheiro, foi procurar o papel higiênico e só encontrou aquele rolinho de papelão vazio?
Pois é, agora vai procurar quem foi que não se deu ao trabalho de repor o papel. Isso acontece sempre aqui em casa. Como nunca foi ninguém, imagino que isso deve ser mais uma brincadeira de mal gosto do O Sexto...sem dúvida!
Foi o primeiro palestrante e disse que a coisa mais rápida do mundo é a luz.
O segundo se saiu melhor porque disse que a coisa mais rápida do mundo é o pensamento. - A gente nem pensa em pensar e já está pensando. Disse ele.
Mas quem ganhou o prêmio foi meu tio. Na sua teoria, ele disse que a coisa mais rápida é a diarréia. Ele exemplificou contando que uma vez lhe bateu uma dor de barriga muito forte, correu pro banheiro e que, quando chegou lá, não deu nem tempo de pensar em acender a luz e já tinha se borrado todo.
Pode ser que nada tão trágico já tenha acontecido contigo, mas quem é que nunca, quando terminou de fazer "a coisa" no banheiro, foi procurar o papel higiênico e só encontrou aquele rolinho de papelão vazio?
Pois é, agora vai procurar quem foi que não se deu ao trabalho de repor o papel. Isso acontece sempre aqui em casa. Como nunca foi ninguém, imagino que isso deve ser mais uma brincadeira de mal gosto do O Sexto...sem dúvida!
Quem é o misterioso "O Sexto"?
Bom, aqui em casa somos 5 pessoas. Por isso, batizamos esta "entidade" misteriosa de O Sexto. Tenho certeza de que tal tipo de entidade existe em todos os lugares onde habite um grupo ou uma só pessoa. Alguns nem se deram conta dele, outros já o perceberam, mas a maioria ainda nem se deu conta, apesar de todos já terem sofrido, com maior ou menor frequencia, algumas das suas traquinagens.
Pode ser que você o trate por outro nome e eu tenho a maior curiosidade em saber como você o chama, mas aqui, no seio da minha família, nós sempre o tratamos por O Sexto.
Curiosos? Vou listar algumas de suas traquinagens para que você perceba do que, ou de quem, eu falo.
1 - Algum objeto já desapareceu misteriosamente de onde foi colocado e nunca mais apareceu, ou foi encontrado em um outro local totalmente diferente ou no mesmo local vários dias após o sumiço e todos dizem "não fui eu"?
2 - Algum objeto já apareceu quebrado ou com sinais de usado e todos dizem "não fui eu"?
3 - Alguém já guardou uma guloseima, não encontrou e todos dizem "não fui eu"?
4 - Alguém já encontrou luzes acesas em vários cômodos onde não havia ninguém e todos dizem "não fui eu"?
Pois é, esses são alguns casos comuns onde o O Sexto atua aqui em casa. Estou tão intrigado com isso que passarei a relatar o que ele anda aprontando.
Pode ser que você o trate por outro nome e eu tenho a maior curiosidade em saber como você o chama, mas aqui, no seio da minha família, nós sempre o tratamos por O Sexto.
Curiosos? Vou listar algumas de suas traquinagens para que você perceba do que, ou de quem, eu falo.
1 - Algum objeto já desapareceu misteriosamente de onde foi colocado e nunca mais apareceu, ou foi encontrado em um outro local totalmente diferente ou no mesmo local vários dias após o sumiço e todos dizem "não fui eu"?
2 - Algum objeto já apareceu quebrado ou com sinais de usado e todos dizem "não fui eu"?
3 - Alguém já guardou uma guloseima, não encontrou e todos dizem "não fui eu"?
4 - Alguém já encontrou luzes acesas em vários cômodos onde não havia ninguém e todos dizem "não fui eu"?
Pois é, esses são alguns casos comuns onde o O Sexto atua aqui em casa. Estou tão intrigado com isso que passarei a relatar o que ele anda aprontando.
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